De acordo com relatórios da mídia local, o banco central brasileiro teve que abandonar o elemento descentralizado da CBDC para entregar uma solução em 2026, em parte devido à imaturidade das soluções de privacidade apresentadas.
CBDC brasileiro abandonará blockchain na tentativa de ser lançado em 2026
O Banco Central do Brasil pretende acelerar o desenvolvimento de uma moeda digital do banco central para entregar uma solução funcional o mais rápido possível. De acordo com relatos da mídia local, drex, a Moeda Digital do Banco Central do Brasil (CBDC), abandonará a maior parte de seus elementos de tokenização e blockchain, visando uma data de lançamento em 2026.
Fabio Araujo, coordenador do projeto drex no banco central, confirmou essa mudança, afirmando que a nova proposta será entregue em duas fases: a primeira fase não incluirá um aspecto descentralizado, com um lançamento previsto para o próximo ano, e a segunda fase continuará a implementar e amadurecer as tecnologias de blockchain.
A implementação de um drex centralizado implica que muitos dos casos de uso testados durante as duas fases do piloto não poderão ser implementados, dada a falta de programabilidade da arquitetura subjacente. Além disso, não há garantia de que o projeto continuará a usar o Hyperledger Besu, uma solução de plataforma de blockchain compatível com Ethereum e de código aberto que foi escolhida para o drex em 2023.
Araujo afirmou que, embora as soluções de privacidade apresentadas para a versão descentralizada do drex, que agora foi abandonada, ainda precisem ser melhoradas para se tornarem parte da estrutura de segurança do sistema financeiro brasileiro. "Encontramos boas soluções de privacidade, mas aparentemente não são suficientes. Precisamos testar isso," disse ele ao Valor Economico.
A privacidade tem sido um obstáculo para as ambições descentralizadas do drex desde o ano passado, quando o banco central anunciou o adiamento do piloto devido à ineficiência das soluções de privacidade apresentadas, que careciam da funcionalidade para oferecer níveis de segredo e verificabilidade equivalentes aos das transações bancárias.
No entanto, a versão centralizada do drex irá fornecer uma solução de reconciliação de garantias, o que abrirá a porta para operações de crédito com vários tipos de colateral. As ferramentas necessárias para implementar esta funcionalidade ainda não foram anunciadas.
Leia mais: Piloto do Real Digital será executado em uma blockchain permissionada e compatível com Ethereum
Leia mais: Piloto da CBDC Brasileira adiado para 2025 devido à ineficiência das soluções de privacidade
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O CBDC Drex Brasileiro Lança Blockchain para o Próximo Ano
De acordo com relatórios da mídia local, o banco central brasileiro teve que abandonar o elemento descentralizado da CBDC para entregar uma solução em 2026, em parte devido à imaturidade das soluções de privacidade apresentadas.
CBDC brasileiro abandonará blockchain na tentativa de ser lançado em 2026
O Banco Central do Brasil pretende acelerar o desenvolvimento de uma moeda digital do banco central para entregar uma solução funcional o mais rápido possível. De acordo com relatos da mídia local, drex, a Moeda Digital do Banco Central do Brasil (CBDC), abandonará a maior parte de seus elementos de tokenização e blockchain, visando uma data de lançamento em 2026.
Fabio Araujo, coordenador do projeto drex no banco central, confirmou essa mudança, afirmando que a nova proposta será entregue em duas fases: a primeira fase não incluirá um aspecto descentralizado, com um lançamento previsto para o próximo ano, e a segunda fase continuará a implementar e amadurecer as tecnologias de blockchain.
A implementação de um drex centralizado implica que muitos dos casos de uso testados durante as duas fases do piloto não poderão ser implementados, dada a falta de programabilidade da arquitetura subjacente. Além disso, não há garantia de que o projeto continuará a usar o Hyperledger Besu, uma solução de plataforma de blockchain compatível com Ethereum e de código aberto que foi escolhida para o drex em 2023.
Araujo afirmou que, embora as soluções de privacidade apresentadas para a versão descentralizada do drex, que agora foi abandonada, ainda precisem ser melhoradas para se tornarem parte da estrutura de segurança do sistema financeiro brasileiro. "Encontramos boas soluções de privacidade, mas aparentemente não são suficientes. Precisamos testar isso," disse ele ao Valor Economico.
A privacidade tem sido um obstáculo para as ambições descentralizadas do drex desde o ano passado, quando o banco central anunciou o adiamento do piloto devido à ineficiência das soluções de privacidade apresentadas, que careciam da funcionalidade para oferecer níveis de segredo e verificabilidade equivalentes aos das transações bancárias.
No entanto, a versão centralizada do drex irá fornecer uma solução de reconciliação de garantias, o que abrirá a porta para operações de crédito com vários tipos de colateral. As ferramentas necessárias para implementar esta funcionalidade ainda não foram anunciadas.
Leia mais: Piloto do Real Digital será executado em uma blockchain permissionada e compatível com Ethereum
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