No dia 8 de agosto de 2025, uma importante nomeação de pessoal chamou a atenção em Washington. O atual presidente do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca, Stephen M. Milan, foi nomeado para o cargo de diretor do Federal Reserve, substituindo o restante do mandato de Adriana Kugler até janeiro do ano seguinte. Esta decisão foi tomada pelo atual presidente, que também indicou que continuará a procurar um sucessor permanente.
Milano, como doutor em Economia pela Universidade de Harvard, tem mantido uma postura crítica em relação à Reserva Federal, alinhando-se com a posição do atual presidente sobre a redução das taxas de juros. Ele destacou em um plano de reforma que co-redigiu que a Reserva Federal apresenta problemas como 'pensamento de grupo' e abuso de poder, defendendo a separação de suas funções de supervisão bancária para garantir a pureza da política monetária.
Após a divulgação desta notícia, o mercado financeiro começou a apresentar volatilidade. O índice do dólar à vista da Bloomberg caiu, enquanto os preços do ouro e das criptomoedas aumentaram significativamente. A reação ao nomeação foi mista entre os analistas. Alguns especialistas acreditam que a inclusão de Milan pode fortalecer as vozes mais dovish dentro do conselho, aumentando a probabilidade de cortes nas taxas de juros este ano. Eles apontam que, se o conselho tiver três votos contrários, a dificuldade de manter as taxas inalteradas aumentará, o que pode sinalizar a entrada em um ciclo de afrouxamento.
No entanto, há também analistas que mantêm uma atitude cautelosa. Eles enfatizam que Milão é apenas um dos nove diretores e que seu mandato é de apenas alguns meses, o que dificulta a promoção de reformas estruturais ou a realização de cortes significativos nas taxas de juros.
É importante notar que Milão e o atual presidente da Reserva Federal têm visões divergentes sobre o impacto das tarifas na inflação. Milão acredita que as tarifas não afetaram significativamente os preços macroeconômicos e que, mesmo que causem inflação, isso é apenas temporário. Em contraste, o atual presidente expressou preocupações sobre os efeitos de longo prazo da inflação.
A nomeação de Milan ainda precisa da aprovação do Senado. Espera-se que este processo dure várias semanas após o retorno do Senado no início de setembro. O presidente da Comissão Bancária do Senado prometeu acelerar o processo de revisão, mas o principal membro democrata dessa comissão questionou a independência de Milan, afirmando que irá realizar uma revisão rigorosa sobre as questões relacionadas.
A próxima reunião de política do Federal Reserve está marcada para meados de setembro, e o mercado estará atento a possíveis mudanças na direção da política que essa mudança de pessoal pode trazer.
Ver original
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
13 Curtidas
Recompensa
13
4
Repostar
Compartilhar
Comentário
0/400
MetamaskMechanic
· 08-10 08:49
O mundo crypto é realmente bom
Ver originalResponder0
SigmaValidator
· 08-10 08:35
A redução das taxas de juro está à vista, a bull run está estável.
Ver originalResponder0
Anon32942
· 08-10 08:28
Outra redução das taxas de juro, até à lua no mercado de moedas.
Ver originalResponder0
AirdropHunterXiao
· 08-10 08:22
A redução das taxas de juro está estabilizada. O que estamos à espera? Vamos avançar.
No dia 8 de agosto de 2025, uma importante nomeação de pessoal chamou a atenção em Washington. O atual presidente do Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca, Stephen M. Milan, foi nomeado para o cargo de diretor do Federal Reserve, substituindo o restante do mandato de Adriana Kugler até janeiro do ano seguinte. Esta decisão foi tomada pelo atual presidente, que também indicou que continuará a procurar um sucessor permanente.
Milano, como doutor em Economia pela Universidade de Harvard, tem mantido uma postura crítica em relação à Reserva Federal, alinhando-se com a posição do atual presidente sobre a redução das taxas de juros. Ele destacou em um plano de reforma que co-redigiu que a Reserva Federal apresenta problemas como 'pensamento de grupo' e abuso de poder, defendendo a separação de suas funções de supervisão bancária para garantir a pureza da política monetária.
Após a divulgação desta notícia, o mercado financeiro começou a apresentar volatilidade. O índice do dólar à vista da Bloomberg caiu, enquanto os preços do ouro e das criptomoedas aumentaram significativamente. A reação ao nomeação foi mista entre os analistas. Alguns especialistas acreditam que a inclusão de Milan pode fortalecer as vozes mais dovish dentro do conselho, aumentando a probabilidade de cortes nas taxas de juros este ano. Eles apontam que, se o conselho tiver três votos contrários, a dificuldade de manter as taxas inalteradas aumentará, o que pode sinalizar a entrada em um ciclo de afrouxamento.
No entanto, há também analistas que mantêm uma atitude cautelosa. Eles enfatizam que Milão é apenas um dos nove diretores e que seu mandato é de apenas alguns meses, o que dificulta a promoção de reformas estruturais ou a realização de cortes significativos nas taxas de juros.
É importante notar que Milão e o atual presidente da Reserva Federal têm visões divergentes sobre o impacto das tarifas na inflação. Milão acredita que as tarifas não afetaram significativamente os preços macroeconômicos e que, mesmo que causem inflação, isso é apenas temporário. Em contraste, o atual presidente expressou preocupações sobre os efeitos de longo prazo da inflação.
A nomeação de Milan ainda precisa da aprovação do Senado. Espera-se que este processo dure várias semanas após o retorno do Senado no início de setembro. O presidente da Comissão Bancária do Senado prometeu acelerar o processo de revisão, mas o principal membro democrata dessa comissão questionou a independência de Milan, afirmando que irá realizar uma revisão rigorosa sobre as questões relacionadas.
A próxima reunião de política do Federal Reserve está marcada para meados de setembro, e o mercado estará atento a possíveis mudanças na direção da política que essa mudança de pessoal pode trazer.